quinta-feira, 24 de março de 2011

Ponto de Cultura uma Casa Aberta - Texto Rita Miranda


O Ponto de Cultura Arte em Movimento de Extrema, completa no próximo mês de abril, seis meses de atividades. Lembrando que em junho encerra o primeiro ano de Ponto de Cultura. Quem é bom de conta, já percebeu que faltam alguns meses na verdade para completar os 12 meses do ano. Isto se deu, porque os Pontos de Cultura do Estado de Minas Gerais tiveram que enfrentar seu primeiro desafio mesmo antes de existirem ao se depararem com as restrições eleitorais. Os Pontos de Cultura, inicialmente tiveram que se reunir em Rede para conquistarem o que já lhes era de direito, pois já haviam vencido a concorrência acirrada do Edital do Estado. Como se isso já não fosse o bastante tiveram que juntos amargar uma espera, que nos pareceu eterna, de mais de um ano, para podermos fazer o que nos interessa: Arte e Cultura! As políticas públicas que tratam de Cultura, não costumam privilegiar projetos artísticos, principalmente os que tratam de cultura popular. O artista em geral sempre teve junto aos governos de todos os tempos,  um tratamento duro,  inclusive no período da ditadura brasileira, onde este “tratamento” reprimiu toda e qualquer manifestação artística. Já que, geralmente estas manifestações trazem em sua essência, a liberdade crítica e a provocação social. Claro, a Arte não é e nunca foi um entretenimento burguês! A Arte serve desassossegar e não para acomodar. Os Pontos de Cultura, sendo composto de pessoas com estas perspectivas, foram à luta e conquistaram seu espaço.  Ainda hoje, na mudança de gestão do Minc, no governo Dilma, há uma pressão dos Pontos de Cultura, para que não haja retrocesso nos programas que tiveram no governo Lula, espaço para existir. Para quem faz cultura no Brasil, a luta sempre continua. Contudo os Pontos de Cultura foram e continuam sendo uma luz no fim do túnel prá quem fomenta cultura no Brasil. É claro que já superamos os anos negros da ditadura, mas não podemos arrefecer os ânimos, pois o nosso compromisso é enorme. É claro que em Extrema contamos com o imprescindível apoio e suporte da Prefeitura Municipal de Extrema, com a qual criamos um vínculo que constitui um elemento de estabilização e fortalecimento as ações e atividades do Ponto de Cultura. O compromisso dos Pontos de Cultura é ampliar e garantir o acesso aos meios de produção e difusão cultural, estimulando a criatividade, propiciando o resgate da cidadania pelo reconhecimento da importância da cultura. O efeito é o envolvimento intelectual e afetivo, motivando os cidadãos a criar, participar e reinterpretar a cultura, aproximando diferentes formas de representação artísticas e visões de mundo. Em nome deste compromisso, é que o Ponto de Cultura está sempre aberto a parceria cultural com os criadores artísticos locais. O Projeto Arte no Ponto pretende ser um espaço para os músicos extremense experimentarem novos repertórios. Nosso primeiro convidado foi Celso Coltro e Banda. Nosso próximo convidado Regional é o jovem violonista Rafael Schimidt.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Oficina de Percussão e Tambor Mineiro

 Coordenação Tonheta










Arte no Ponto apresenta: Rafael Schimidt

08 de Abril - Sexta-feira - 21horas
no Ponto de Cultura Arte em Movimento


O jovem violonista Rafael Schimidt está lançando, aos 20 anos de idade, seu primeiro álbum intitulado Antigamente era assim. Com produção independente, o CD contém sete composições próprias e cinco arranjos de músicas de Dilermando Reis, Paulinho Nogueira, dentre outros. Participam do CD músicos de destaque tais como Zé Barbeiro, Alessandro Penezzi, Aleh Ferreira e Luizinho 7 cordas.



Nascido em 1990 em Santo André (SP) e criado em Bragança Paulista (SP), Rafael Schimidt cresceu ouvindo a música caipira de raiz das fazendas do interior paulista. Começou a estudar cavaquinho aos 7 anos de idade por influência do pai, o bandolinista Jairo Alvez Ribeiro. Aperfeiçoou sua arte com o violeiro Neto Stéfani, quando se revelou o talento do então menino prodígio.
Logo depois passou a estudar violão popular e erudito com o violonista Rafael Cardoso (Atibaia-SP). Mais tarde foi aluno de Ronaldo Azeredo no Conservatório Villa-Lobos de São Paulo e de Fernando de La Rua, com quem estudou violão flamenco. Aprimorou sua técnica estudando composição com Paulo Belinatti. Dedicou-se ao estudo do choro tendo aulas com Alessandro Penezzi, e em busca do aperfeiçoamento da sonoridade, estudou também com Douglas Lora.
Em 2007, o violonista foi premiado na categoria intérprete do violão erudito, no concurso nacional do Conservatório Souza Lima, em São Paulo.
No ano de 2008, Rafael Schimidt fez o primeiro show com seu nome, no qual tocou choro ao lado de Luizinho 7 cordas, em Bragança Paulista. Desde então, Rafael não parou mais. Vem fazendo shows em parceria com renomados músicos (violonistas de 7 cordas, como o próprio Luizinho, Zé Barbeiro e outros) e se dedicando às suas composições.

(Fonte: site do artista)